No âmbito da imagiologia médica, será abordada a importância do seu desenvolvimento para a melhoria do diagnóstico e de algumas intervenções médico-cirúrgicas. Em exposição durante o congresso vai estar o primeiro ecógrafo do mundo com sondas sem fios, o “topo de gama” na ecografia.
A direção do congresso está a cargo do cirurgião Carlos Vaz, o médico português com maior volume de operações por robótica ao cancro do cólon e do reto. Para o cirurgião, as vantagens de recorrer a um robô residem numa melhor visão da área intervencionada e do uso de instrumentos articulares.
"Consigo introduzir a minha mão, através de instrumentos muito mais pequenos, e ver o que nunca conseguiria ver", disse.
Em Portugal existem dois robots, um dos quais no Hospital da Luz, que apresentaram cirurgias ao vivo, no âmbito do simpósio.
Segundo Carlos Vaz, a cirurgia bariátrica (no tratamento da obesidade) e no cancro do cólon e do reto são as que mais frequentemente recorrem à robótica.
No caso do cancro do cólon e do reto -- que se estima ser responsável por dez mortes por dia em Portugal - as vantagens da robótica passam por evitar consequências nos doentes, como a incontinência ou a impotência.
O especialista reconhece que esta é uma técnica dispendiosa -- o robot que está no Hospital da Luz custou cerca de 1,5 milhões de euros -- mas garante que esta é a técnica que mais vantagens traz para os doentes.
O congresso Leaping Forward termina dia 19 de Fevereiro.