21 de Setembro - Dia Mundial da Doença de Alzheimer

21 de setembro é o Dia Mundial da Pessoa com Alzheimer. A Alzheimer Portugal vai marca a data com diversas iniciativas por todo o país, apelando para a urgência da criação e desenvolvimento de um plano nacional para as demências.

A nível mundial estima-se que a doença afecte quatro em cada 100 indivíduos, com mais de 65 anos, sofram da doença. O número cresce para 47, em cada 100, com mais de 85 anos. Em Portugal, de acordo com a associação Alzheimer Portugal/Norte, a doença afecta cerca de 110 mil portugueses.

A doença de Alzheimer é uma doença progressiva e irreversível do cérebro (morte das células cerebrais e atrofia do cérebro), com causas e tratamento ainda pouco conhecidos, que afecta pessoas com mais de 50 anos.

O primeiro sintoma é a dificuldade de lembrar fatos recentes, como o local onde está um objecto de uso frequente. Segundo o médico, cerca de 30% dos casos são identificados na fase intermediária, quando o doente encontra dificuldade em fazer actividades rotineiras, o que é percebido por amigos e parentes.

Com o passar do tempo, a doença progride e os sintomas pioram. A perda de memória aumenta e o paciente apresenta desorientação, mudanças no humor e deixa de reconhecer pessoas próximas. No estágio final, a pessoa com a doença não consegue andar, falar e comer e enfrenta complicações, como fracturas de membros, por causa de quedas, e feridas pelo corpo, por ficar longos períodos deitada. A terceira idade é a faixa etária com o maior número de registos da doença

A realização de exercícios diários de estimulação da cognição e da memória ajuda os doentes de Alzheimer a retardarem a perda das suas capacidades cognitivas e, consequentemente, a sua autonomia.

Segundo declarações do presidente da associação Alzheimer Portugal/Norte está em curso a criação e desenvolvimento de um plano nacional para as demências, «tem havido reuniões com grupos parlamentares e já existe um comprometimento político para se avançar com a criação deste plano, à semelhança do que já acontece em Espanha e noutros países europeus».

Um dos grandes objectivos é que o Alzheimer seja considerado doença crónica, no sentido de se obterem «os apoios dignos para dar qualidade de vida às pessoas com uma doença que é terminal».

Fonte: http://www.jornaldigital.com

Mitos e Crenças na Saúde - O cabelo e as unhas continuam a crescer após a morte?

Angioplastia

A Professora Dulce Brito, cardiologista, esteve hoje na Edição da Manhã da SIC Notícias para falar de "Angioplastia e Stent".

Utilização de tecnologia wireless na medicina - presente e futuro